sábado, 2 de maio de 2009

Não Dar Lugar ao Diabo

Li certa ocasião numa antiga revista denominada Pedrinhas, publicada em Portugal, que havia no Jardim das Plantas, em Paris, uma serpente que todo o dia se alimentava de um cabritinho vivo. Geralmente o animal, aterrorizado, encolhia-se num canto do serpentário, deixando-se abater cobra sem nenhuma resistência. Certo dia, porém, as coisas não foram bem assim. É que tinham dado à serpente um cabritinho de pêlos pretos, que, ao invés de permanecer passivo e se deixar vencer para ser engolido pela cobra, na verdade começou atacá-la aos pontapés e às cabeçadas. Embora todos pensassem que, logo vencido, iria sucumbir, pelo contrário, o animalzinho lutava energicamente a ponto de pôr em risco a vida da própria serpente, razão pela qual o guarda teve que retirá-lo do serpentário. Então, para recompensar o intrépido cabritinho, o diretor do Jardim ordenou que fosse poupado, e que dessem outro cabrito à serpente. “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar”. 1Pe 5.8. “Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis”. Ef 6.13.“... Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”. Tg 4.7Adaptado do original de Marcel Debrot CorreiaExtraído do livro, Casos e contos que edificam a alma, da editora Reviva

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